Líder isolado, segundo o DataFolha, Crivella reafirma em debate que vai cuidar das pessoas; o candidato questionou bilhões gastos pela prefeitura sem licitação e, no final, arrancou risos da plateia ao responder ataque de Índio da Costa
A sexta-feira (9) vai ficar marcada na memória do candidato da coligação Por Um Rio Mais Humano (PRB/PR/PTN), Marcelo Crivella, como um dia vitorioso. Depois de uma grande caminhada pela manhã em Bonsucesso e de um crescimento na pesquisa Datafolha, chegando a 29% das intenções de voto contra 11% de Marcelo Freixo (Psol), segundo colocado, o dia terminou com uma participação madura e inteligente na Rede TV.
No debate, feito em parceria entre Rede TV, UOL, revista Veja e Facebook, Crivella ratificou o compromisso em cuidar das pessoas:
– Cada um usa o seu verbo. O meu é cuidar. Quero ser prefeito para cuidar das pessoas. Não adianta fazer escolas coloridas, clínicas da família e BRTs se não cuidarmos para que tenhamos bons professores, médicos motivados e ônibus confortáveis, sem superlotação – explicou Crivella.
Ao ser questionado pelo candidato do prefeito Eduardo Paes sobre saneamento, Crivella tocou fundo num dos pontos mais nevrálgicos do atual governo:
– Saúde começa por aí mesmo, por melhores condições de saneamento. Só na Rocinha são 31 valões que rasgam o morro. Se tem algo que o candidato do PMDB não deveria lembrar é de saneamento. No meu governo, quem vai entrar pelo cano é o esgoto, não o povo – afirmou Crivella.
Durante o bloco dedicado a perguntas de telespectadores, Crivella respondeu a Pietro Vanni, morador de Botafogo, sobre poluição de rios e lagoas:
– Os problemas de rios e lagoas são o esgoto e o lixo que descem dos bairros mais altos. Precisamos limpar nossos rios. Para isso temos que trazer de volta os guardiões de rios e os garis comunitários, já que o lixo demora muito a ser recolhido nas comunidades. Vamos canalizar 100% do esgoto, como ocorre em Volta Redonda – exemplificou Crivella.
Em debate com o candidato do prefeito, Crivella questionou o fato de a prefeitura ter dispensado cerca de R$ 16 bilhões em licitações durante os oito anos de governo do PMDB:
– Como engenheiro sei que reformas de emergência com dispensa de licitação só podem ser feitas se o prédio estiver caindo, ou fatos tão graves quanto, o que não foi o caso na grande maioria das obras. O que aconteceu foi querer dar privilégio a amigos. Esse montante é indecente e indesculpável – disse Crivella.
Nas considerações finais, Crivella foi assertivo e se destacou ao responder questionamento do candidato Indio da Costa.
– O Índio com esse estilo Steve, do fundador da Macintosh, sabe que é o único que pode ter esse discurso: Steve no governo Cabral; Steve no governo Pezão; Steve no governo Eduardo Paes. Ele participou do governo de todos, mas acha todos não prestam, só ele que presta – afirmou Crivella, espirituoso, arrancando muitos aplausos da plateia presente ao debate.
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