Instituto do Cérebro no Rio pretende fazer 200 cirurgias por mês com inauguração de sala cirúrgica
Atingir a meta de 200 cirurgias por mês é a intenção do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC), com a entrada em funcionamento de uma quarta sala cirúrgica prevista para a segunda quinzena de dezembro. O IEC foi inaugurado em agosto deste ano e vem alcançando resultados expressivos no número de cirurgias neurológicas.
De acordo com dados divulgados hoje (6) pela Secretaria Estadual de Saúde, dos 188 procedimentos feitos no instituto, 31 foram no mês de agosto, número triplicado em outubro, com 95 cirurgias. Atualmente, a média de operações por dia varia de seis a sete, em três centros cirúrgicos.
Com a abertura da quarta sala, que está sendo preparada para receber a ressonância magnética, o hospital pretende aumentar esse número para dez. De acordo com Paulo Niemeyer Filho, diretor do IEC, antes da inauguração da unidade de saúde, o estado do Rio tinha carência no atendimento a pacientes com problemas neurológicos que precisavam não apenas de tratamento, como também de cirurgia.
“A procura de pacientes por atendimento aqui no instituto vem aumentando, porque há uma grande dificuldade, não só no nosso estado, mas em outros também, de cirurgias eletivas, de dificuldade pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. Fazendo um centro de referência como este, bem equipado e instalado, é natural que comece a haver uma referência, os pacientes comecem a ser referenciados para o instituto. Quando esta sala entrar em funcionamento, a tendência é aumentar ainda mais o número de pacientes”, disse.
O número de atendimentos ambulatoriais no IEC também cresceu, de 42 para 566 em outubro. O instituto trouxe para a rede de saúde pública técnicas inéditas no tratamento de doenças neurológicas e centros cirúrgicos modernos, inclusive dois com capacidade de fazer cirurgias neuro navegacionais, com uso de um computador.
“Antes da inauguração do instituto realmente havia uma dificuldade muito grande em atender os pacientes, uma necessidade de resolver esses casos e uma demanda enorme. Tudo o que vimos até agora foi um sucesso, correspondeu ao que se esperava. Realmente havia uma necessidade grande, no estado do Rio, de um instituto especializado no cérebro, e acho que os resultados vão ser muito bons, porque o grupo que trabalha lá é muito bem treinado”, explicou Paulo Niemeyer Filho.
Agência Brasil
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