Crivella se destaca em debate da Band que teve como ponto alto críticas à gestão de Paes
Em meio a uma enxurrada de críticas à administração de Eduardo Paes (PMDB), Marcelo Crivella, candidato da coligação Por Um Rio Mais Humano (PRB/PR/PTN), se destacou no debate a prefeito do Rio promovido pela Band, na noite desta quinta-feira (25), no Teatro Oi Casa Grande. Com uma postura serena e firme, Crivella deu respostas diretas aos assuntos levantados por adversários e internautas.
Ao debater com Pedro Paulo (PMDB), candidato de Paes, a situação da Educação no município, Crivella desmistificou o programa conhecido como Escolas do Amanhã:
– Não podemos discutir as escolas do amanhã, temos que discutir as escolas de hoje. Os últimos quatro anos foram trágicos para a educação. A prefeitura gastou demais com as Olimpíadas. No meu governo os professores vão estar mais motivados, com melhores salários e vão ter um plano mais justo de cargos e salários – anunciou Crivella.
Questionado sobre eventual “timidez” em seu plano de governo, que prevê 50% das crianças em escola integral, Crivella foi tão sucinto quanto cirúrgico:
– Não é timidez, não, Pedro Paulo, é realidade – afirmou Crivella.
Abordado sobre Segurança, Crivella disse que a atual gestão de Eduardo Paes é omissa:
– A prefeitura se eximiu desse tema. Foram muitas obras, muitas Parcerias Público-Privadas, mas a evasão escolar é muito grande, e isso tem a ver com segurança pública; faltam 80 mil vagas nas creches. Nossos índices de violência são inaceitáveis. A Guarda Municipal precisa estar mais presente na porta das escolas, mas não pretendo armá-la. Vamos criar o batalhão de motocicletas, para dar mais agilidade aos pequenos delitos – anunciou Crivella.
Ao responder ao internauta Luiz Cláudio sobre as Organizações Sociais, Crivella afirmou que, a princípio, elas não devem ser condenadas, mas precisam ser limitadas a no máximo 30% da máquina pública, e voltou a apontar os desmandos do atual governo do PMDB na área da Saúde:
– O prefeito Eduardo Paes tirou R$ 1 bilhão da Saúde para completar os custos com a Olimpíada. E gastou R$ 130 milhões em propaganda contra apenas R$ 60 milhões no programa de combate ao mosquito da dengue. Esses números são inaceitáveis – frisou Crivella.
Texto e foto: Ascom Marcelo Crivella
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