Crivella e Dornelles se unem para cobrar do governo federal medidas contra a violência
O prefeito Marcelo Crivella anunciou, nesta terça-feira (18/07), que ele e o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decidiram unir esforços para cobrar do governo federal o cumprimento imediato de medidas de enfrentamento à onda de violência que atinge a cidade. Crivella e Dornelles se reuniram hoje no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, onde firmaram o compromisso de união das duas esferas de poder, diante da atual crise na segurança pública.
– Nós somos hoje o epicentro de uma violência anômica no Brasil. Eu e o governador (Pezão) já estivemos em Brasília e, naquela ocasião, nos foram prometidas medidas importantíssimas para a segurança. Então, o estado e a capital estão juntos e unidos fazendo um apelo veemente para que aquilo que nos foi prometido seja cumprido – afirmou Crivella.
O prefeito listou compromissos assumidos pelo governo federal, entre eles o envio de 300 homens da Polícia Rodoviária Federal para vigiar as estradas fluminenses, a ação das Forças Armadas nos portos e a fiscalização da Polícia Federal nos aeroportos.
– Precisamos cercar as fronteiras do Rio de Janeiro. Não é possível tanta munição na mão de bandidos – pontuou Crivella.
O prefeito lembrou ainda que houve a promessa de recursos para que os governos estadual e municipal possam remunerar, respectivamente, policiais e guardas municipais que trabalhem em seus horários de folga. Crivella disse também que essa verba pode ser usada para ampliar as parcerias da Prefeitura com a iniciativa privada e citou o programa Segurança Presente, que reduziu os índices de criminalidade em regiões como o Centro, o Aterro e a Lapa. Para Crivella, é necessário criar o “Pavuna Presente”, região com grande índice de roubos de carga.
– Eu e o governador Dornelles estamos empenhados nisso. E é isso que nós vamos fazer: cobrar para que as promessas ao Rio de Janeiro sejam cumpridas e efetivadas imediatamente – enfatizou Crivella.
Dornelles afirmou que o entrosamento entre o governo estadual e a Prefeitura é “amplo, geral e irrestrito”.
Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro