Republicanos participam de protesto contra o uso de símbolos religiosos na parada LGBT
Brasília (DF) – Os deputados federais Carlos Gomes (PRB-RS), Roberto Alves (PRB-SP) e Vinicius Carvalho (PRB-SP)apresentaram requerimento para convocar o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República a esclarecer o patrocínio da Administração Pública Federal à 19ª Parada do Orgulho LGBT, realizada no último dia 7, na cidade de São Paulo. A iniciativa recebeu o apoio dos deputados republicanos Alan Rick (AC), Antonio Bulhões, Márcio Marinho (BA), Ronaldo Martins (CE), Roberto Sales (RJ), Tia Eron (BA) e Rosangela Gomes (RJ).
Os parlamentares republicanos também participaram de protesto, no plenário da Câmara, nesta quarta-feira (10), e declararam apoio à nota de repúdio apresentada pelo coordenador da Frente Parlamentar Evangélica. “Os ativistas do movimento LGBT cometeram crime de profanação contra símbolo religioso, ferindo a todos os cristãos ao usarem uma pessoa pregada na cruz, utilizando símbolos do cristianismo de forma escandalosa, zombando e ridicularizando o sacrifício de Jesus”, diz a nota de repúdio.
O republicano Alan Rick (AC), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, juntamente com coordenador da Frente Parlamentar Católica, assinaram a nota de repúdio contra os ataques aos símbolos cristãos.
Os demais parlamentares republicanos fizeram coro aos pedidos de “Respeitem a nossa fé” e apoiaram o requerimento do PRB de convocação do ministro Edinho Silva. “Matérias e fotos divulgadas pela imprensa levam a crer que o referido evento foi patrocinado por órgãos da Administração Pública federal, e não podemos admitir que o orçamento público seja utilizado para financiar movimentos que fazem apologia ao crime”, argumenta Vinicius Carvalho.
Os deputados argumentaram que o ato representa a união de todos os cristãos contra o uso de símbolos religiosos em atos obscenos.
Saiba mais
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1804/2015, apresentado na última segunda-feira (08), para tornar a intolerância religiosa crime hediondo, com pena de até 8 anos.
Texto: Mônica Donato / Ascom Liderança do PRB
Foto: Douglas Gomes