João Mendes diz que ”Museu da Escravidão e da Liberdade” e ”Cemitério dos Pretos Novos” resgatam a história dos negros no Brasil
Na última sexta-feira, a Câmara Municipal foi palco da audiência pública que debateu sobre as ações para a Pequena África, localizada na região portuária do Rio de Janeiro. A principal motivação da audiência é a criação de um museu experimental, que levará os visitantes a conhecer e ter experiências com a real história dos negros, que foram trazidos para o Brasil na condição de escravos.
“É de muita importância que se conheça a história da mais populosa etnia do nosso País, que é composta por mulheres e homens negros, que tem forte representação na cidade e no Estado do Rio de Janeiro. A proposta do museu é disseminar conhecimento cultural às atuais e futuras gerações. O respeito à memória desses homens e mulheres e incluí-los na história do Brasil é um direito da comunidade negra brasileira e um dever do Estado e da Prefeitura” — afirmou João Mendes de Jesus (PRB).
O museu retrata a história do povo negro brasileiro. O local conhecido como Pequena África recebeu esse nome por ser o lugar onde os negros trazidos da África desembarcavam no Brasil. No centro da Pequena África, está localizado o Cais do Valongo, onde encontrava-se o mais ativo mercado de escravos do Rio de Janeiro e do Brasil.
O Cais do Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos são reconhecidos pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, na categoria memória e sofrimento. O cemitério é considerado a principal descoberta antropológica e histórica das Américas, no que concerne à escravidão. O projeto da criação do ”Museu da Escravidão e da Liberdade’’ é da Prefeitura do Rio de Janeiro.
A região da Pequena África foi o local que frequentemente acolheu negros de todo o País, e agora com o museu irá reunir toda a bibliografia, objetos e relatos históricos. Seu maior desafio será manter o legado da escravidão sob a ótica da verdade e da reconciliação.
Fonte: Assessoria do vereador João Mendes