Direitos Universais
Na última quarta-feira (10), comemorou-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos que visa homenagear o esforço e a luta dos cidadãos defensores do fim de todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos existe há 61 anos e funciona como um paradigma para a sociedade viver em harmonia. Objetiva alcançar, como consciência do que é indispensável, a garantia da democracia em nível nacional e a paz mundial.
Somos todos seres humanos, mas não iguais. E se somos diferentes, por que não aceitar nossas dessemelhanças? Por que, então, vivemos com medo da violência urbana e da brutalidade dos homens? Será tão inatingível uma sociedade livre, justa e solidária?
Muitas das mobilizações feitas ao longo desses últimos meses foram reflexos da insatisfação geral dos brasileiros quanto a ineficiência da alocação de recursos públicos destinados à educação, saúde e habitação, a alta dos preços, a corrupção e a falta de representatividade no governo.
Tais atos tornam-se o retrato de uma realidade assimétrica no país, que se insere em nada mais do que o desejo por um espírito de mudança. De um jeito ou de outro, percebe-se que a população quer ver resultados, e não apenas promessas. Não deve haver mais o forte e o fraco. Somos todos um. Todos são iguais perante a lei.
A transformação só começará a valer se partir de nós mesmos e da maneira como enxergamos e tratamos o nosso próximo. Isto é, pela igualdade de direitos entre cor e gênero, e na promoção do progresso político e social através do respeito ao direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
A questão é: até quando viveremos numa incredibilidade constante em nosso país? Tudo muda quando criamos um ponto de vista concreto. O que você faria para fazer um Brasil melhor?