Um policial para cada 1.500 pessoas em Nova Iguaçu
“De acordo com cálculos da Organização Mundial de Saúde, é um policial para cada 1.500 pessoas”, comparou a deputada Rosangela Gomes (PRB), durante a audiência pública que discutiu a falta de segurança e a violência em Nova Iguaçu. O encontro aconteceu no final da manhã do dia 2 de junho, na Câmara de Vereadores da cidade, e foi solicitada pela Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj, presidida pelo deputado Iranildo Campos.
A parlamentar defende que, ao mesmo tempo que seja pensada uma nova política de segurança, também ocorram mudanças sociais. “Nossa juventude está crescendo sem perspectivas, revoltada, e acaba recrutada pelo tráfico”, concluiu Rosangela, presidente da Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas da Alerj.
Convidado pela comissão, assim como prefeitos da Baixada e autoridades do poder judiciário, o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame não compareceu. Em seu lugar estava o subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da secretaria, Roberto Sá, que tentou explicar o baixo contingente policial na região e o aumento da violência comparando a situação atual da tropa ao cenário encontrado em 2007, de caos, segundo ele.
Quatorze vereadores, em sua maioria da base governista, participaram da audiência. Estavam presentes também o delegado da Polícia Federal Robson Barbosa, o comandante do 20º BPM (Mesquita), coronel Almyr Cabral, as delegadas da DEAM, Tereza Pezza, e da 53ª DP (Mesquita), Juliana Amorim, e o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Pedro Medina.
A audiência contou com a presença dos deputados integrantes da Comissão Zaqueu Teixeira (PT), André Ceciliano (PT)e Xandrinho (PV). Este aliás, solicitou a audiência e teve o apoiamento da deputada Rosangela Gomes. Um relatório da reunião será encaminhado depois às autoridades competentes.