“Se o governador do Rio não sabe o que fazer com a crise no Estado, tem que pedir para sair”, disse Carlos Macedo
O deputado estadual Carlos Macedo (PRB-RJ) manifestou seu repúdio às ações do Governo do Rio de Janeiro frente à situação do não pagamento dos proventos dos servidores inativos do Estado. A declaração foi feita na sessão ordinária desta quarta-feira (13/4), na Alerj, após o Governo do Estado anunciar a decisão de adiar o pagamento de aposentados e pensionistas que recebem mais de R$ 2 mil somente para o dia 12 de maio.
“Eu e meu partido repudiamos essa atitude covarde e arbitrária. Acho que é o momento de quem está no poder, hoje, colocar a mão na consciência, porque, quem não sabe o que fazer, não pode continuar, tem que pedir para sair”, ressaltou o parlamentar, que afirmou que os servidores “estão sendo vítimas da maldade do Governo do Estado há algum tempo”.
Na ocasião, Carlos Macedo assinou a criação do Projeto de Decreto Legislativo que anula a decisão do governador em exercício em adiar o pagamento para o mês seguinte. Nada menos que 47 dos 70 deputados assinaram o projeto que solicita que seja votado em discussão única e em regime de urgência.
“Representando o meu partido, PRB, quero mostrar o nosso repúdio, como todos os 70 deputados, a esta atitude arbitrária do governador em exercício”, disse o deputado, lembrando a visita recente de Dornelles à Alerj, em que pediu conselhos aos deputados para ajudar a superar a crise.
“Surgiram conselhos de vários deputados e ele não acatou nenhum, e ainda faz essa covardia com os pensionistas, com os aposentados do Rio de Janeiro, como já vem acontecendo com todos os servidores públicos do nosso Estado”, declarou.
Pela manhã, Carlos Macedo havia participado de uma reunião com representantes dos bombeiros militares da reserva, presidida pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB-RJ). Durante esta reunião, ficou convocada, para a próxima semana, uma audiência pública com toda a equipe econômica do Governo, a fim de detalhar as receitas e despesas do Executivo, nos primeiros meses do ano, e saber como foram gastos cerca de R$ 12 bilhões arrecadados desde o início de 2016.
Fonte: Ascom Carlos Macedo.