No Méier, Crivella pede novo marco institucional ético na política
Durante caminhada nesta quinta-feira (25/9), no Méier, o candidato ao governo do Rio, Marcelo Crivella, foi questionado sobre os recentes casos de corrupção envolvendo integrantes da polícia, e fez um desabafo:
– Chegamos ao paroxismo da nossa crise moral. O povo do Rio de Janeiro exige honestidade já! O povo não aceita uma campanha política de R$ 100 milhões, bancada em grande parte por empreiteiras e concessionárias de serviço público. O estado vive uma epidemia de escândalos de corrupção. O governante tem de dar exemplo. A tropa é espelho do chefe – afirmou Crivella.
Em conversa com a imprensa, Crivella reafirmou o compromisso de dar mais dignidade ao povo mais pobre que precisa enfrentar as filas nos hospitais:
– Em vez de gastar R$ 300 milhões em propaganda do governo, vamos usar esses recursos para acabar com a fila invisível de 20 mil pessoas que esperam por uma cirurgia e envergonha a todos – disse Crivella.
Estudantes, os amigos Felipe Campos, morador do Cachambi, e Alessanderson de Oliveira, de Campo Grande, ambos de 26 anos, levaram a Crivella uma denúncia sobre concurso da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária:
– Passamos no concurso da Seap e ainda não fomos chamados. Existe um erro grave no edital, e a data de validade do concurso, que deveria ser até meados de 2015, expirou quase um ano antes. O pessoal da Casa Civil do governo do estado e líderes do governo na Alerj reconhecem o erro, mas nada fazem para mudar isso. Viemos procurar o Crivella para ver se ele nos ajuda como governador. Os presídios estão uma vergonha, sem pessoal especializado. Tem que avisar pro Pezão que segurança pública não é só PM não! – pediram Felipe e Alessanderson.
À tarde, Crivella esteve mais uma vez em Nova Iguaçu, levando aos moradores da Baixada Fluminense suas propostas para melhorar o Rio de Janeiro. Entre as centenas de abraços que recebeu, Crivella ficou especialmente tocado com o depoimento de Carmem Voluzia, de 62 anos, vendedora de produtos de beleza e moradora do Centro de Nova Iguaçu:
– O Crivella é um cara do bem. É humilde, transparente e passa sinceridade no olhar. Um vizinho meu, de 91 anos, é capaz até de bater na pessoa se ela falar mal do Crivella. Mesmo enxergando pouco e com dificuldades para andar, ele faz questão de sair de casa no dia da eleição para votar no Crivella. Políticos carismáticos assim são raros nos dias de hoje – reconheceu Miriam.
Fonte e foto: Ascom Campanha Marcelo Crivella