Em Campos, Crivella lamenta que cidade seja a última na educação básica no Sudeste
Em caminhadas empolgantes em Macaé e Campos dos Goytacazes, neste sábado (30/8), Marcelo Crivella, candidato ao governo do Rio, mostrou a força de sua campanha no interior. Durante discurso na Praça São Salvador para cerca de mil pessoas, Crivella lamentou que, apesar do grande orçamento de que dispõe, Campos seja a cidade da Região Sudeste com os piores índices da educação básica:
– É com muita tristeza que constato que uma cidade com tanto potencial econômico, e que só de royalties recebe R$ 1 bilhão por ano, seja a ultima colocada em toda a Região Sudeste no ensino básico. De nada adianta um grande orçamento se o governante não sabe usá-lo. Quero ser governador para investir nas maiores vocações do norte do estado – avisou Crivella.
Moradora do bairro Turf Club, Conceição Pinto ressalta que Campos precisa de renovação política, principalmente para que volte a ter mais empregos:
– Admiro muito o trabalho do Crivella pelos mais pobres. Precisamos de pessoas simples como ele na política. Campos pede socorro, tem muita gente sem emprego aqui – disse Conceição.
Além da educação, Crivella demonstrou preocupação com a crescente onda de violência que assola Campos e Macaé:
– O Rio de Janeiro precisa mudar. Hoje, é um estado varrido pelo tráfico. Precisamos conter a invasão de criminosos em Campos e Macaé. Vamos investir em inteligência e no aumento dos efetivos policiais. Macaé é uma pérola do estado que não podemos perder para o crime organizado.
Em Macaé, Crivella recebeu abraço que muito o sensibilizou, o do pintor de parede Fernando Ribeiro, de 73 anos, morador do bairro Aeroporto:
– O Crivella é uma pessoa maravilhosa e merece ser nosso governador. Toda vez que eu decido meu voto não há dinheiro que me compre. Escolho sempre de acordo com minha consciência – disse Fernando.
Crivella pediu paz na campanha eleitoral e deu o diagnóstico do que considera o perfil necessário a um governador:
– Precisamos acabar com as intrigas e com as trocas de acusação na política do Rio. Vamos eleger um governador ficha limpa. Se o nosso povo é ficha limpa, o líder maior do estado também precisa ser – argumentou Crivella.