Educação Infantil
por profª. Bianca Barreira,
“De cada dez crianças de até 03 anos de idade, aproximadamente oito não frequentavam creches ou escolas em 2012. (IBGE, 2012).”
A importância da Educação Infantil cresce na medida do respeito à cidadania da criança, a sua dignidade e seus direitos.
Tendo em vista a primeira etapa da Educação Básica (de 0 a 6 anos de idade), a Educação Infantil é oferecida para, em contemplação a ação da família, proporcionar condições adequadas de desenvolvimento físico, emocional,cognitivo e social da criança, estimulando a ampliação de suas experiências, conhecimentos natos, desenvolvimento sensório – motor e as dobras culturais do seu processo de socialização. Não podemos deixar de levar em conta as diversidades de cada ser para a construção desses conhecimentos.
Segundo Paulo Freire na educação infantil, o jogo, a brincadeira, são condições para o aprendizado da criança.
A brincadeira faz parte da cultura infantil em todos os povos. Desde muito cedo, por meio da brincadeira, a criança aprende a ler o mundo, condição para a produção e aquisição de conhecimento – e que por isso se impõe como necessidade. Nessas situações a criança aprende conceitos, valores, a expressar emoções e desenvolve seus sentidos orgânicos.
Torna-se alerta, curiosa, crítica, confiante.
Assim como se refere Educação no documento organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a ciência e a Cultura (UNESCO), que define os quatro pilares da educação para o século XXI: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a aprender.
“A educação infantil começa antes da ida da criança para a escola. A família é o primeiro suporte para essa educação, é ela que lhe satisfaz as necessidades básicas para sua sobrevivência, além de ser a responsável pelo desenvolvimento das qualidades instrumentais (percepção, motricidade, linguagem).
Algumas dessas aprendizagens sociais são a linguagem, a capacidade de relacionamento entre os objetos, os acontecimentos ou as ações, etc. “(Kaloustian. 1998)
Portanto, compete ao Ensino Infantil considerar que as crianças são diferentes entre si, implicando assim uma educação baseada em condições de apendizagem que as respeitem como pessoas singulares.