Comissão especial em Defesa das Pessoas com TEA realiza visita técnica com liderança de Tânia Bastos
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro deu início às ações da Comissão Especial de Acompanhamento e Fiscalização das Políticas Públicas para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), instituída com o propósito de avaliar e reforçar as medidas de apoio a essa população. A primeira visita técnica da comissão, realizada na última quinta-feira (31), na Escola Especial Municipal Rotary Clube, na Ilha do Governador, foi liderada pela vereadora Tânia Bastos (Republicanos), presidente da comissão, e os vereadores Márcio Ribeiro (PSD) e Luiz Ramos Filho (PSD).
A comissão foi criada em resposta ao aumento expressivo de diagnósticos de autismo no Brasil. Dados do Censo Escolar apontam que, entre 2017 e 2021, o número de matrículas de estudantes com autismo subiu impressionantes 280%, tanto na rede pública quanto na privada.
Durante a visita, a vereadora Tânia Bastos, que há anos vem lutando pela inclusão e o desenvolvimento de políticas adequadas para pessoas com TEA, pode observar de perto as necessidades da instituição. A escola, que atende 95 alunos nos turnos da manhã e da tarde em oito salas de aula, impressionou pela dedicação dos profissionais, mas também evidenciou algumas dificuldades. Tânia foi enfática ao apontar a falta de material adequado para a recreação das crianças e adolescentes com TEA:
“Há uma necessidade emergencial de material adequado. Estes que estão aqui não condizem com a necessidade de cada um deles”, destacou a parlamentar, alertando para a urgência de recursos apropriados para o atendimento das necessidades individuais de cada aluno.
A expectativa da comissão é de que visitas como esta possam não só mapear a situação das pessoas com autismo nas redes de saúde e educação, como também traçar um plano de ação para promover mudanças concretas.
Sob a liderança de Tania Bastos, a comissão se comprometeu em transformar em realidade o que as famílias e os profissionais de educação e saúde tanto almejam, que é um atendimento digno, especializado e adequado as necessidades das pessoas com TEA.