A Leide do trabalho social
Vereadora do PRB avança em seu trabalho no Rio.
Ela está em seu terceiro mandato e é um dos ícones da bancada feminina do Partido Republicano Brasileiro (PRB). Bem antes de ingressar na política, estava feliz e realizada com o trabalho voluntário que desenvolvia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, desde a adolescência. E foi trabalhando e já desenvolvendo um importante projeto em comunidade que ela foi convidada a ingressar na política.
Com garra, esforço, foco, carinho e intuição peculiar a toda mulher, a vereadora Leide vem desbravando sua luta, discutindo políticas públicas, principalmente em favor dos menos assistidos, adolescentes e mulheres. A história da maranhense de origem humilde, que se tornou gestora pública é muito inspiradora e exemplar.
PRB/RJ– O seu envolvimento com as causas sociais é uma marca em seus mandatos. Ter este engajamento e comprometimento com as pessoas já faziam parte de seu projeto político?
Vereadora Leide – Sempre trabalhei a questão social, ajudando as pessoas desassistidas e carentes. É algo que aprecio fazer e sempre fiz. Recebi o convite para ser representante de um grupo que trabalhava em favor de pessoas carentes e jovens de forma voluntária. Foi assim que tudo começou, então, nasceu o desejo de fazer isso de forma oficial, porque eu teria condições de ajudá-las de forma mais abrangente. Foi neste período que fui convidada a representá-las e ingressei na política.
PRB/RJ– Do trabalho voluntário ao mandato como vereadora. Como administrou esta mudança?
VL– O meu primeiro mandato começou em 2005. Na Câmara Municipal, pude começar a ser a voz destas pessoas. Encarei com muita seriedade, mergulhei no trabalho, tinha muita vontade de aprender, não poderia retroceder e decepcionar os eleitores que confiaram em mim.
PRB/RJ – O que você prioriza em seu trabalho como vereadora?
VL– Nós representamos a sociedade e todos os seus anseios em relação à política pública. Estamos atentos as suas necessidades: saúde, educação, estruturação da cidade. Desenvolvo muitos trabalhos voltados às mulheres. Presido a Comissão dos Direitos da Mulher, na Câmara Municipal, com trabalhos voltados ao combate à violência às mulheres em todos os aspectos. Também criamos a Comissão da Criança e do Adolescente.
PRB/RJ– Você também criou a Comissão das Mulheres Portadoras de HIV. Qual o trabalho desenvolvido?
VL – Na verdade, são mulheres muitas vezes esquecidas pela sociedade. O poder público não faz nada para melhorar a situação delas. É um assunto delicado que gera bastante preconceito, infelizmente. Elas têm toda condição de trabalhar e ter uma vida normal. Luto para que tenham o acolhimento e a atenção necessária. Há muito o que se fazer porque elas ainda não têm, por parte do governo, a atenção ideal que deveriam ter.
PRB/RJ– O que você acredita que é necessário ser feito por estas mulheres soropositivas?
VL – O Governo dá o remédio, mas não há o acolhimento e a assistência que a mulher portadora de HIV realmente precisa. Elas têm a doença, mas a questão não é tratada como deveria, estão esquecidas. Tenho buscado respostas de como ajudar os soropositivos.
PRB/RJ– Foi realizada recentemente por você uma audiência pública que teve como tema a anemia falciforme?
VL– Sim, e o assunto é muito sério, pois trata de uma doença genética e hereditária predominante em negros. O preconceito é uma realidade e há muitas denúncias de diferença no tratamento à mulher negra.
PRB/RJ– Qual o retorno recebido pelas mulheres?
VL– A resposta é sempre muito produtiva, porque elas se sentem acolhidas e representadas. Normalmente não há prevenção e informação. Nossa saúde, no geral, é um descaso.
PRB/RJ– As últimas eleições mostraram que o eleitor está mudando. Houve abstenções e voto nulo. A que você atribui a resposta nas urnas?
VL– A população quer a mudança. Na medida em que você elege um representante quer se representado. Encaro como um comportamento que demonstra desejo de mudança. O povo quer a mudança do País. Hoje há maior fiscalização porque, de fato, precisamos de transformação.
PRB/RJ– Mas, o comportamento de alguns políticos não sinaliza que enxerguem esta mudança, vereadora. Afinal, insistem nos mesmos erros.
VL– Os políticos têm que entender que as pessoas estão mais críticas e conhecedoras dos seus direitos, do poder do seu voto. O eleitor está tendo consciência de que, ao votar, está dando poder a alguém, e por meio deste poder pode exigir mais daquele que o representa. Não há como fugir, as pessoas exigem de seus representantes integridade, responsabilidade e honestidade. O eleitor quer ser representado, não que políticos trabalhem em causa própria.
PRB/RJ– A que atribui a performance positiva do PRB nas últimas eleições?
VL– Estamos muito bem representados. Temos em nosso partido ícones: o presidente do PRB, Marcos Pereira, o ministro Eduardo Lopes e o senador Marcelo Crivella, um exemplo de integridade, honestidade e desejo de mudança. Nessas eleições, muitos políticos antigos não conseguiram a vaga, sinal de que a mudança veio para ficar. O partido cresceu porque representa uma esperança para a sociedade.
PRB/RJ– Quem a inspira na política?
VL– Temos muitos históricos bons. Hoje quem me inspira, até por conhecer o seu trabalho, é o senador Crivella, que nos representa muito bem. Seus atos e ações são louváveis. É homem inteligente e do bem. Tenho certeza de que até as pessoas que não deram o voto a ele nestas eleições vão se arrepender porque ele tem um excelente plano de mudanças positivas para o Rio de Janeiro. Crivella é um político inspirador na atual conjuntura política.
PRB/RJ– O que lhe irrita na politica?
VL– Os desvios de conduta, a falta de decoro parlamentar e os escândalos. Ver tanto dinheiro público ser usado em proveito próprio, enquanto a população tem tantas necessidades. As pessoas colocam no politico todos os seus anseios e reivindicações, e quando observamos que estes que deveriam representa-los não o fazem, é revoltante!
Por Mônica Soares
ASCOM PRB/RJ