Vereadora Tânia Bastos participa de Audiência Pública pela Maternidade da Ilha
Convocada pela Secretaria Municipal de Saúde, foi realizada na manhã deste sábado (27/05), no espaço da Superintendência da Ilha, a Audiência Pública “Maternidade da Ilha” com o tema: “Centro de Parto Normal e Unidades de Saúde Regional”. O objetivo foi discutir com os moradores a necessidade e a viabilidade técnica para o atendimento.
Durante a Audiência, a população apresentou o desejo do retorno do serviço e os representantes da SMS apresentaram dados de atendimento de bebês nascidos fora da Ilha em outros bairros do Rio.
“A implantação do projeto Cegonha Carioca em um bairro como a Ilha do Governador ficou evidente que foi um erro. Por se tratar de uma Ilha com um único acesso por terra, se mostrou quase impossível a entrada e saída da ambulância do Cegonha a tempo. Causando partos em casa e no percurso, elevando a possibilidade de complicações. Devolver a maternidade ao bairro é reparar um erro e verdadeiramente cuidar das pessoas. Por isso, desde 2013 venho lutando pela reativação do local. Fizemos um abaixo assinado com 5 mil assinaturas e entreguei ao então prefeito. Fiz diversos discursos no Plenário da Câmara, alertando aos nobres colegas sobre a importância desta causa e atos públicos. Em campanha, o prefeito Marcelo Crivella prometeu atender este clamor e eu acredito nele” disse a vereadora, acrescentando:
“A Prefeitura está sendo organizada e tem mais três anos e meio pela frente. Eu e o vereador Paulo Pinheiro vamos propor uma Comissão Especial para tratar exclusivamente desta demanda emergencialmente. No mês passado fui à Brasília lutar para que uma verba fosse disponibilizada especialmente para a nossa maternidade. A luta é antiga, mas não vamos abrir mão dela um dia sequer. Lugar de insulano nascer é na Ilha!”, discursou Tânia Bastos.
A maternidade da Ilha ficava no Hospital Paulino Werneck até o ano de 2009, quando foi fechada pela primeira vez. A vereadora Tânia Bastos vem lutando pela reabertura da do local. Com o fechamento, as grávidas ficaram sem a única maternidade da rede pública na região – onde vivem mais de 212.574 moradores, sendo 112.609 mulheres, segundo o Instituto Pereira Passos.
ASCOM Tânia Bastos