Casa de papel passado: mais 473 famílias conquistam o registro geral de seus imóveis no Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, Sebastião Bruno, entregam nesta quarta-feira, 20 de novembro, o Registro Geral de Imóveis (RGI) a 473 famílias do Condomínio Residencial Évora, em Santa Cruz, Zona Oeste. Desde o início da atual gestão municipal, já são 12.782 famílias, ou 50.233 pessoas, contempladas com o documento de propriedade de seus imóveis. A previsão, até o fim do governo, é que o programa beneficie 25 mil famílias (cerca de 100 mil pessoas).
– Nós fizemos aqui a realização de um sonho. As pessoas estão esperando desde 2012. O RGI é uma mudança concreta na qualidade de vida das pessoas – comemorou o prefeito Marcelo Crivella.
O RGI garante a propriedade dos apartamentos e significa a realização do sonho da casa própria. O Condomínio Residencial Évora, inaugurado em 2012, tem 485 unidades, distribuídas em 32 blocos. Os beneficiados foram sorteados por meio do programa Minha Casa Minha Vida, parceria da Prefeitura com o Governo Federal, via Caixa Econômica, para construção de habitações populares.
– O RGI resgata a cidadania das pessoas. Essas famílias estão aqui desde 2012, mas não tinham até hoje a garantia da casa própria. Estamos dando mais esperança é qualidade de uma vida melhor – afirmou o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, Sebastião Bruno.
Na atual gestão, já foram entregues cerca de nove mil moradias construídas pelo Minha Casa Minha Vida, ajudando a realizar o sonho de 35 mil pessoas que vivem na cidade do Rio.
– Pra mim é tudo. Nunca ninguém me deu nada – celebrou a viúva Linea Almeida da Silva, de 78 anos. Há oito anos, ela morava de aluguel em Santíssimo. Hoje, agradece a oportunidade de ter um teto só seu.
Quem também não economizou alegrias na hora de receber o registro foi a ex-inquilina Rosemary Miranda da Silva, de 49 anos, que hoje é dona de sua casa de papel passado e tudo a que tem direto. Após anos pagando aluguel em Campo Grande, Rosemary agora busca aproveitar o sossego de saber que sua residência tem documentação cristalina e em dia.
– É uma conquista, uma oportunidade maravilhosa. Estou de licença pra tratar um câncer e precisava dessa tranquilidade pra viver – ela contou, emocionada.
Saiba mais sobre o Minha Casa Minha Vida
Há duas formas de participação no programa: por reassentamento ou por sorteio,
quando o candidato se inscreve para ser contemplado com o imóvel. O valor da
prestação varia de R$ 80 a R$ 270 mensais. Os interessados devem ter mais de 18
anos e se inscrever na Rua da Constituição 34, Centro.
Para a adesão é preciso apresentar a documentação original do titular do cadastro e do cônjuge, se houver. Os documentos são: carteira de identidade, certidão do registro civil, CPF, comprovante de residência, contracheque ou comprovante de benefícios que prove renda e certidão de nascimento de filhos menores de 18 anos.
Podem participar do programa pessoas que não têm casa própria ou financiamento habitacional em qualquer localidade do Brasil e que nunca foram beneficiadas por programas de habitação social do governo.